Somos PAICV
Quando alguns Homens sonharam com a independência de Cabo Verde, a luta não foi fácil, tão pouco o sonho lhes pertenciam em particular e nem estiveram sozinhos na concretização deste desejo de sermos nós os cabo-verdianos a conduzir o destino da pátria amada. No dia em que nos tornamos independente todo um país precisava de tudo, mas principalmente edificar um arquipélago que se unisse não só em ilhas, mas que se amarrasse na nossa vocação [de que é maior que o nosso mar]: a nossa ambição de trabalhar Cabo Verde.
No momento em que foi imprescindível tornar o Estado em outra “coisa” mais profícuo e preciso, o Partido de Independência de Cabo Verde comprometeu−se com a abertura política. Hoje, perante nossos desafios de sempre e outros sonhos [somando ainda os sonhos de ontem] Cabo Verde e os cabo−verdianos têm a mesma ambição que se renova e que vem erguendo nosso futuro e guiando a sociedade. E é este o nosso futuro insubstituível por nada que não seja o bem−estar comum que sempre inspirou o partido de Amílcar Cabral, Abílio Duarte, Aristides Pereira, Pedro Pires e outros.
PORQUE SOMOS PAICV, neste momento, é chegada a hora de dar um novo rumo e uma nova ideia: que PAICV queremos para a sociedade que pretendemos para os tempos vindouros? Sentimos que precisaremos muito mais do que uma ideologia de promessas e de atitudes eleitoralistas, e que pouco ou nada vem fazendo para tornar o PAICV num movimento social capaz de incluir todas as expectativas e a participação dos milhares dos nossos militantes e cidadãos.
Sabemos agora, porque sentimos isto no espirito de cada militante, naqueles que ainda acreditam incondicionalmente com o PAICV e nos muitos que vem perdendo o ânimo nos passos deixando de acompanhar as caminhadas do partido. PORQUE SOMOS PAICV precisamos de nos reencontrarmos, recuarmos à procura dos que ficaram para trás e voltarmos juntos de mãos e braços dados pela mesma estrada do PAICV e por uma sociedade e um país comum. Eu sei que a militante Cristina Fontes Lima nos dará o PAICV do presente, recuperando o vermelho de amor-próprio.
Acredite!
[texto do militante Rony Moreira]
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A doutrina moral do PAICV ―pense pela tua cabeça― deve ser a guia máxima do Partido enquanto conduta maior das ações de cada militante. Temos a responsabilidade de instituirmos o dever da moral, cuja intenção é pautar as nossas atitudes individuais para ações moralmente boas. Esta é a nossa única saída. E cada militante seja ele dirigente ou um membro da base tem por obrigação ter o exemplo de boa conduta social, um bom comportamento político e uma boa relação familiar. Não podemos desviar e cair na tentação da máxima maquiavélico “de que os meios justificam o fim”. Porque estamos a falar do Partido de Amílcar Cabral, assim sendo (principalmente, nós dirigentes), temos o dever moral de criar todas as condições para de cada militante pense por si próprio.
